Este é um blogue deslumbrado. Pelas cores, pelas texturas, pelas formas, pelos recortes, pelos pequenos tesouros. Tão deslumbrado que tem uma voz. Pode ser a voz das cores.
12/01/2016
primeiro post de dois mil e dezasseis chega atrasado (pudera)
fogo de artifício lento (do tipo cristalizado e silencioso)
entrançado escorregadio acelera-lentinhos (que caem na fotografia de baixo)
quem, eu?... pois caí, mas estou quase lá outra vez (é que o piso está cheio de buracos)
Deslumbrada estou eu, de tanto deslumbramento, Susana. Um novo talento. Está visto que a voz das cores vai onde quer. Agora gostava de ajudar o lentinho, que já comeu tudo, a passar novamente para o escorrega entrançado, mas verde-esparregado, nhame-nhame-nhame... Parabéns, é lindo.
Obrigada, Teresa. Tu sabes talvez melhor do que eu o muito que há lá fora para nos deslumbrar :-) (Fazes—me sempre rir com essas onomatopeias ou onomatopaicas, agora já não sei)
Todas as imagens são magníficas (e a isso este espaço já nos habituou) mas a do caracol -- é de antologia. Ele faz jus à divisa da grã-ordem dos gastrópodes terrestres: "Os últimos serão os primeiros!"
Muito caro xilre, uma maravilha são as suas palavras e a sua generosidade à qual também já nos habituou. Este caracolzinho era tão pequenino (o diâmetro da casa devia ter uns 5mm) e a casa dele tão brilhante como se fosse de cobre, que eu não resisti a torcer-me toda para o fotografar. Felizmente apanhei-o quase quietinho (importante para conseguir focar)... :-))) Uma boa noite, amigo xilre.
pois é Susana. fechou dali, mas encontrei aqui, aberta a porta, e encantada estou com o que vejo. mas o que me traz aqui é o que escreveu ali, e não sei se esta caixa tem moderação, mas não tem importância. é simples. a vida é assim. as pessoas deixam-nos e as razões, por vezes, só elas é que sabem. e têm esse direito. cabe-nos aprender a aceitar a ventura de as termos, enquanto temos. e a deixá-las ir, também. isto dos blogs é engraçado. prendemos-nos a pessoas que não vemos, que conhecemos por dentro, aos que têm a coragem de abrir o coração, e assim ficamos, com os nossos amigos secretos, como em crianças, e depois vão-se. quantos amigos, dos visiveis, também partem sem que sejamos avisados disso... e partem de tantas formas... não feche o diálogo e não feche o coração, sobretudo isso. gosto muito de si :) (a intenção deste comentário não é ser aprovado, é chegar até si.)
Minha querida ana, que comentário tão bom, ainda bem que também escorregou ali no entrançado e caiu a comentar aqui. :-) É verdade, é mesmo verdade o que diz, de facto parece que ficamos amigos sem nunca nos termos visto e um dia destes ainda nos sentamos lado a lado no autocarro ou na repartição de finanças e não nos cumprimentamos nem nada, coisa estranha. De facto, deixar partir também é amar (em sentido lato) mas desta vez não pude conter-me sem me manifestar. E é como diz, precisamos de ter coragem para nos entregarmos aqui, assim, de coração aberto, mais aberto ou menos, está sempre aberto. Se não voltar a dialogar no meu blogue (no outro, este anda muito às moscas, ou melhor, aos caracóis, para quem gosta), fá-lo-ei nos outros "meus" blogues, como acabei de fazer no seu. Também gosto muito de si, ana. E o seu comentário foi muito bem-vindo. Obrigada.
Deslumbrada estou eu, de tanto deslumbramento, Susana. Um novo talento. Está visto que a voz das cores vai onde quer.
ResponderEliminarAgora gostava de ajudar o lentinho, que já comeu tudo, a passar novamente para o escorrega entrançado, mas verde-esparregado, nhame-nhame-nhame...
Parabéns, é lindo.
Obrigada, Teresa. Tu sabes talvez melhor do que eu o muito que há lá fora para nos deslumbrar :-)
Eliminar(Fazes—me sempre rir com essas onomatopeias ou onomatopaicas, agora já não sei)
Todas as imagens são magníficas (e a isso este espaço já nos habituou) mas a do caracol -- é de antologia. Ele faz jus à divisa da grã-ordem dos gastrópodes terrestres: "Os últimos serão os primeiros!"
ResponderEliminarQue maravilha, cara Susana.
Muito caro xilre, uma maravilha são as suas palavras e a sua generosidade à qual também já nos habituou.
EliminarEste caracolzinho era tão pequenino (o diâmetro da casa devia ter uns 5mm) e a casa dele tão brilhante como se fosse de cobre, que eu não resisti a torcer-me toda para o fotografar. Felizmente apanhei-o quase quietinho (importante para conseguir focar)... :-)))
Uma boa noite, amigo xilre.
pois é Susana. fechou dali, mas encontrei aqui, aberta a porta, e encantada estou com o que vejo.
ResponderEliminarmas o que me traz aqui é o que escreveu ali, e não sei se esta caixa tem moderação, mas não tem importância.
é simples. a vida é assim. as pessoas deixam-nos e as razões, por vezes, só elas é que sabem. e têm esse direito. cabe-nos aprender a aceitar a ventura de as termos, enquanto temos. e a deixá-las ir, também.
isto dos blogs é engraçado. prendemos-nos a pessoas que não vemos, que conhecemos por dentro, aos que têm a coragem de abrir o coração, e assim ficamos, com os nossos amigos secretos, como em crianças, e depois vão-se.
quantos amigos, dos visiveis, também partem sem que sejamos avisados disso... e partem de tantas formas...
não feche o diálogo e não feche o coração, sobretudo isso.
gosto muito de si :)
(a intenção deste comentário não é ser aprovado, é chegar até si.)
Minha querida ana, que comentário tão bom, ainda bem que também escorregou ali no entrançado e caiu a comentar aqui. :-)
EliminarÉ verdade, é mesmo verdade o que diz, de facto parece que ficamos amigos sem nunca nos termos visto e um dia destes ainda nos sentamos lado a lado no autocarro ou na repartição de finanças e não nos cumprimentamos nem nada, coisa estranha.
De facto, deixar partir também é amar (em sentido lato) mas desta vez não pude conter-me sem me manifestar.
E é como diz, precisamos de ter coragem para nos entregarmos aqui, assim, de coração aberto, mais aberto ou menos, está sempre aberto. Se não voltar a dialogar no meu blogue (no outro, este anda muito às moscas, ou melhor, aos caracóis, para quem gosta), fá-lo-ei nos outros "meus" blogues, como acabei de fazer no seu.
Também gosto muito de si, ana. E o seu comentário foi muito bem-vindo. Obrigada.
Onde é que se consegue desencantar assim um caracol de prata? :)
ResponderEliminarNa Holanda, Luísa. Era mesmo prateado e muito pequenino. :-)
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