no verso de uma folha um poema (molhado)
outono a arder
claras em castelo invertido (do contra)
dói-me o verde (de tão belo)
despenteadas de cabelos ao sol
concerto para piano a seis mãos (porque não me ocorre nada que melhor descreva esta surpresa de sabores)
cogumelos bordados (não fui eu)
bebidas para todos
(ou bolas de cristal em teia de aranha armada junto ao chão)
Fotografias de hoje, de um deslumbre ocorrido a meio deste Portugal dos pequeninos que afinal são grandes.